Os melhores 60 anos que passei…

12 07 2020

Realmente, esses são os melhores 60 anos que passei… Possíveis ódios e mágoas evoluíram a simples decepções ou dignificantes perdões. O amor que em mim habita, entretanto, parece não caber em mim, ora reluzindo um sol que se desprende do horizonte, ora sutis lampejos de vaga-lumes solertes, em obscuros campos e jardins por plantar.

Pareceu-me ocorrer num flash de assombrosos encantos, lúdicos e emocionantes instantes, por entre indispensáveis sopros de humano calor, prenhes de verdades e sabedoria a me encorajar tantas e tamanhas jornadas. Penso não perdi absolutamente nada. Bebi todas as seivas, banhei meus sonhos nas melhores águas, vesti as roupas que me couberam. Conheci amigos, parceiros e até inimigos que converti. Muito de tudo isso ainda teima em brilhar em frente aos meus olhos.

A família de ontem e de hoje, meu chão, minhas orações… Meu amor por Lúcia, coisa de Deus. Irmãos, inesquecíveis. Que maravilhas de filhos e netos, e todos os que se irmanaram na missão de educá-los. Não sei se sinto saudades de meu saudoso pai, já que o trago comigo diuturnamente, nos ossos, no sangue e na mente. Minha mãe ainda luta bravamente, mais uma luz.

Um verdadeiro espetáculo, esses 60 anos! Ainda mambembe, insisto na poesia, na ficção, agora distante do teatro que me encheu de vida, pinto rabiscos e espalho tinta através do zoom de uma memória repleta de infância e adolescência, de onde ainda consigo, sem esforço, extrair aromas, texturas e atmosferas. São cenas completas, perfeitas em forma, cor e brilho, com direito a sombras, claros e escuros e o encantamento de variada sonoplastia. O filme desses 60 anos é um autêntico drama, onde o roteiro contempla o riso, os medos, desejos, guerras, perdas, erros e amores possíveis. E esses últimos, perdoem a imodéstia, penso senti-los com a maior intensidade e sensibilidade de todo o mundo. Nesse filme, o herói cumpre sua sina: peregrina o mundo e subverte até mesmo suas melhores expectativas, soerguendo-se de abismos terríveis até alçar os muitos possíveis voos dos vencedores, que para tanto nunca lhe faltou coragem.

Que maravilha de mundo e de vida! Apesar de tantos e de tudo, a natureza aí está, bem à mão, impressionantemente bela e inspiradora de melhores dias futuros. Durmo bem e profundamente todos os dias. Me acordam apenas o amor e a poesia, que ainda hoje me vem em erupções do coração e da mente, guiadas por meus incansáveis olhos, que a tudo perscrutam quanto mais fechados os coloco. Que venham mais 60 anos! Deus: Como esquecê-lo?…

Que prazer incrível tem sido viver!





Labirinto e terror – mais do mesmo

31 05 2020
O atual presidente Jair Bolsonaro venceu as Eleições 2018 com 57.797.847 votos válidos (55,13%), num processo conturbado, entremeado por robôs midiáticos, de lado a lado, vendendo as imagens e conceitos que queriam, na velocidade da luz via Internet; atentado à faca, ao vivo e à cores contra o então candidato Bolsonaro, líder nas pesquisas; união de esforços acasalando gatos e ratos seus oposicionistas, numa tentativa risível de dizer que as esquerdas e Lula eram honestos; por entre uma infinidade de baixarias e blasfêmias, acusando o opositor de fascista, enquanto eram acusados de comunistas – coisas da comicidade política brasileira. O Brasil real deve ser o único lugar do mundo onde perdeu-se a noção do que é ser direita ou esquerda – mas isso não vem muito ao caso aqui. Basta ver nossa capacidade de considerarmos um ladrão contumaz uma pessoa honesta, e um ex militar, pretenso democrata, fã de torturador da ditadura considerá-lo um “exemplo” de… Sei lá o quê…
Calcula-se – com razoável precisão – que dos 55,13% de eleitores de Bolsonaro, aproximadamente 50% foram pessoas que votaram desesperadamente contra os candidatos ditos de esquerda, independente da opinião que tinham sobre ele. Ou seja, aproximados 27,5% não de indecisos, mas de decididos de corpo e alma a tentar varrer do mapa político brasileiro tudo o que pudesse representar os malfeitos dos 13 anos de trágico e desonroso lulopetismo. Uma pena que tenha sido assim, mas já está feito, para o mal conceito da política brasileira – ou não, como diria Caetano. Então, podemos considerar, somando a esses 27,5%, outros 10% de convertidos a Bolsonaro (2,7%), totalizando arredondadamente 30% dos seus eleitores como sendo um grupo de pessoas com uma posição política independente, que rechaça a esquerda, mas também não compra e até pode vender a direita que elegeu. Conservadores? Não sei dizer, mas trata-se de um considerável contingente de pessoas capazes de interferir na balança de qualquer processo eleitoral. Há quem defenda serem esses representantes daquilo que conhecemos como Centrão. Discordo, principalmente diante do conceito que o termo nos remete, ligado a coisas muito ruins e traiçoeiras do mundo político que nos assombra.
Eis que já temos singelo rascunho do “labirinto” a que me referi no título deste post. A que ponto chegamos? Já não bastando as agruras sócio-políticas vividas no Brasil, remanescentes de uma longa ditadura e consequente redemocratização, nos vemos surpreendidos por total desvirtuação dos horizontes atingidos, mas logo convertidos em vergonhosa história política. Afinal, nítida como a dor de consciência diária de todos nós, eleitores dessa corja política, está a derrocada do Sistema Político Brasileiro, origem das mais constrangedoras chagas sociais da nação brasileira, como se pode comprovar apenas por abrirmos os olhos ao acordar. O Brasil terminou por eleger o mais puro e notório defensor dos mais odientos ideais beligerantes, armamentistas e populistas, impregnado de notória deseducação, falta de cultura e forte tendência a desvios neurais, o que o impede de bem refletir sobre sua real missão na Presidência da República. De vítima do ódio político, cristalizado no atentado quase fatal que lhe desferiram, o qual ninguém se arrisca a negar a autoria como sendo de algum núcleo canalha da oposição, Bolsonaro, por si só, um tanto imbecilmente, vem sendo revisto como algoz do seu próprio povo – como ele gosta de sugerir, ao se referir aos brasileiros. Obra da grande imprensa(maioria), essa metamorfose traz consigo todo o tipo de inconveniência retórica, desmandos e desorientações por parte dos demais Poderes e evidente inquietude dos mercados, das lideranças sociais esclarecidas e da esperança em dias melhores, perigosamente ameaçada diuturnamente. Longe de ser uma emblemática liderança, Bolsonaro consegue, em poucas horas e dias, ser bom e mau, honesto e desonesto, amigo e estúpido, capaz e incapaz, verdadeiro e mentiroso, esperto e atrapalhado, amigo e desumano, porém sem jamais perder a desabonadora veia meramente populista, a qual consegue receber aplausos de um bom contingente de desavisados. Jamais desceu do palanque e, hoje, apenas vê as próximas Eleições. Problema nisso? Talvez não! Afinal, já estamos sem governo desde o segundo mandato de Dilma, fora a roubalheira que permeou os governos anteriores a ela.
O Labirinto, como o terror, por entre dramas, tragédias e comédias sempre permearam as sociedades. Mas essas souberam aprender e evoluir na maioria das vezes. O labirinto político brasileiro nos aterroriza de diversas formas: ante o pavor e medo provocados pelo terror de mortes, roubos, desemprego, educação e saúde precárias, desesperança e deslavadas mentiras repetidas pelos donos do espectro midiático, ao lado da aparente falta de saída, dos descaminhos, dos enganosos roteiros, falsos atalhos, tudo assoberbado por terrível miopia física e mental, irmãs da burlesca resignação. No entanto, acordem e pasmem: tudo sempre foi assim, o pacato e conveniente – para uns poucos espertos – “mais do mesmo” no Brasil e no resto do mundo, mudando apenas quando algo realmente determinado pelo melhor de nossa humanidade se insurge. Quando realmente queremos algo, quando não mais suportamos a realidade, quando lançamos mãos da verdade avassaladora que constrange os falsos donos do poder, então somos capazes, sim, se sentarmos com o minotauro, discutirmos os problemas e convencê-lo a nos mostrar o caminho de saída do labirinto…
Entretanto, nada da história merece ser desconsiderado. Pois a vivemos, para o bem ou para o mal. A questão prioritária parece ser como evitaremos o retorno da canalhice criminosa lulopetista; de que forma barraremos o avanço do populismo beligerante e falso moralista de Bolsonaro; a que preço promoveremos a reformulação do nosso Judiciário, a evitar tantas esdrúxulas interpretações da Constituição Federal, curiosamente em favor das pessoas mais nefastas e perigosas da nação; finalmente, qual o preço que realmente estamos dispostos a pagar para revertermos a realidade atual, sem dormirmos e acordarmos com a sensação de que estamos vivendo mais do mesmo, em meio ao terror desse intrincado labirinto?
Repito a provocação: …”qual o preço que realmente estamos dispostos a pagar para revertermos a realidade atual”…




Crise: o futuro é igual ao presente

13 05 2020

Está difícil? E como está! Uma crise sem precedentes, pelo menos para as gerações com menos de 70/80 anos de idade. Acumulam-se perdas, acertos e aprendizados. Vida que segue, apesar de tudo. Mas eis que persistem os canalizadores do caos, gratuito e às vezes nem tão gratuito assim, como se vê no necrojornalismo diuturno feito para inglês ver. São muitas as perguntas, naturalmente, medo e ansiedade se instalam, e cresce o sofrimento de muitos. Luz no fim do túnel? Talvez, conforme o ponto de vista. Arautos do quanto pior melhor tentam cravar opiniões e assertivas de todos os matizes, desde que dê audiência, que “viralize” – como se pretende modernamente. Então, tendemos a ficar com a impressão de que não há saída, que tudo irá piorar, que o fim está próximo, logo, passamos a depender do que disserem…
Mas, lembremos: não foi assim que nos sentimos quando do confisco das poupanças dos brasileiros e descobrimos as falcatruas do governo Collor, logo ele que lutava karatê e parecia um cisne subindo a Rampa do Planalto? Lembram dos apagões de energia durante os governos FHC, que de tão honesto conseguiu comprar um apartamento de milhões de euros, em Paris e até jantou com hoje condenado Lula e sua Marise, antes de passar-lhe a faixa presidencial? Como nos sentimos ao descobrir a traição do PT e de Lula ao transformarem o partido da ética numa das maiores organizações criminosas do mundo? Viram como o mundo quase acabou com o impeachment de Dilma e a eventual prisão de Temer, meses após a Lava-jato investigar e prender dezenas de políticos e megaempresários brasileiros corruptos? Por acaso Lula não achegou a ser preso e desmoralizado mundialmente, após responder na Justiça em vários processos criminais, sendo que a vida seguisse seu rumo? E Bolsonaro, um mal midiático necessário, eleito via Internet por ser sobrevivente de uma enorme peixeirada, em público, não haveria de destruir a democracia brasileira e tudo quanto ainda resta de dignidade no cargo de Presidente da República Federativa do Brasil? Vejamos, brasileiros, o quanto somos difíceis de morrer!
Concomitantemente à atual crise do Covid-19, e ao longo de décadas, temos assistido o Aedes Aegypti comprar casa própria no Brasil e se dividir em vetor de Dengue, inclusive hemorrágica, Zika e Chicungunya.; a retorno da Febre amarela e Sarampo; de vergonhosos indicativos sanitários. Deixamos a Ditadura Militar, fizemos nova Constituinte, elegemos diretamente alguns presidentes e vices, acabamos com a inflação, ferimos de morte a Orcrim através da Lava-jato, avançamos economicamente mas, curiosamente, continuam abarrotados de brasileiros humildes deitados no chão os corredores de gigantescos hospitais públicos, justamente nos maiores centros populacionais do país. Alguns hospitais cheiram a fezes, apresentam mofo no teto de corredores e consultórios, onde falta gente e insumos para tratar pessoas humildes que, compulsoriamente, pagam a conta bilionária de custeio do sistema de saúde. Na Educação, o caos é semelhante, vergonhoso, quase agonizante, se quisermos focar a análise nas escolas periféricas, Brasil afora. O mundo acabou? Certamente que não! Estou convicto que não acabará tão cedo!
Então, como fica essa nossa impressão de que a vida já se foi tarde? Mais uma vez, depende do ponto de vista de uns e outros. E novamente lembremos: não temos sido capazes de pedir a soltura de ladrões corruptos condenados em várias instâncias de justiça; de soltar bandidos perigosíssimos presos por tráfico de drogas, pedofilia, estupro, massacres, latrocínios, do roubo de trilhões de reais dos cofre públicos; de assistir passivamente juízes soltarem bandidos e autorizarem outros a dar entrevistas jornalísticas, por entre notícias de grupos de outros envolvidos com venda de sentenças e liminares; capazes de suportar mansamente a leniência e passividade, para não dizer a desonrosa cumplicidade da grande maioria dos congressistas e legisladores em busca de se defenderem de acusações sobre corrupção e malfeitos administrativos por todo o Brasil? Digo: se temos sobrevivido a tudo isso com alguma dignidade e esperança na vida, aceitando o mal em detrimento do bem, o criminoso em lugar do honesto e digno, se inclusive pagamos caríssimo através de impostos e taxas aviltantes, ao longo de décadas, então, temos assim a prova cabal de que sobreviveremos a mais essa pandemia. Pandemia, viral, política, moral e ética, sobre a qual, quase a totalidade dos 211 milhões de brasileiros está obrigada a ter tempo de sobra para refletir sobre, enquanto isolada, confinada, enganada e manipulada.
Pois é amigos, se somos tão zelosos com o que não presta e nos impõe tantas dificuldades e vergonha, por que não haveríamos de superar os efeitos da crise atual? Fica até a impressão de que é apenas uma “gripezinha”, uma “marolinha”, como um mal momento, até que a bandidagem política volte a respirar normalmente.

 





Do medo ao amor…

23 03 2020

Praia restrita, sem poder trabalhar, então estou de volta ao post, aqui no blog, após dois anos de inatividade, quando estive concentrado apenas na micro expressão das mídias sociais. Motivos tenho vários, por entre o alargamento do tempo disponível imposto pela forçada quarentena, nestes tempos de Covid-19 – apenas o começo para nós, brasileiros.

MEDO pode não ser a palavra recorrente, adequadamente sonegada no linguajar da Imprensa, das pessoas e dos que se acham indestrutíveis. Mas, sabemos todos, trata-se de substantivo abstrato que sabe ocupar espaço em nossa consciência e espírito, além dos quadros somáticos que dele advêm. Medo e coragem, medo e reação, medo e fuga, medo e amor, sempre foi a partir dele(amor), mais ou menos conscientes, que tiramos da cartola o coelho certo, a nos impulsionar até lugar seguro.

Grande parcela da Nação Brasileira agora sabe como se sentiram os filhos de tantas guerras insanas, mundo afora, ouvindo o assovio de poderosas granadas, aguardando imparciais o local escolhido como ponto de impacto. Terror também pode ser a palavra… Falei de uma parcela da população momentaneamente exposta aos desígnios do novo coronavírus. É que há, ao longo de décadas, outra enorme parcela do nosso povo exposta à fome, miséria, desemprego, corrupção governamental, insegurança, além de tantos mais vivenciando as agruras próprias da nossa natureza humana.

NÃO me entrego! Nas linhas anteriores narrei parte de uma tragédia que, apesar de tudo, haverá de fazer brilhar a minha frente – como também de muitos – o halo incandescente do AMOR. Cada um dos filhos, netos, pais, irmãos, primos, cunhados, compadres, amigos, companheiros de trabalho, parceiros de caminhadas e mesas de bar, de leitura, das artes, minha esposa são uma realidade amorosa. É muito maior o AMOR que o medo. Esqueci muitos medos e até tenho outros corriqueiramente ao meu lado, mas jamais deixei de sentir os aromas e texturas dos amores que conheci na vida, pelas pessoas, naturezas, objetos e pela poesia, esta, talvez forma mais intensa e ao mesmo fugaz da experiência humana.

Não teremos o belo sem o feio, o bem sem o mal, o prazer sem a dor. Sofrer nos faz mais fortes e alertas. É na dor e nos momentos difíceis que conhecemos os valores humanos de cada um. É muito fácil sermos bons e termos prestígio quando estamos sãos, materialmente abastados e animados. Não há coragem sem o medo real e inexorável.

Há muito, reconheço o Brasil como um país de heróis, diários, retornando a suas casas todas as noites, trazendo o muito ou pouco que alimente física, espiritual e sentimentalmente suas famílias. Há sim muito a ser feito, mas ainda nos sobram excedentes de recursos naturais, materiais, tecnológicos, disposição e criatividade, capazes de fazer brilhar aos nossos olhos o halo igualmente incandescente, dessa vez, da INTELIGÊNCIA E SOLIDARIEDADE para com todos que nos rodeiam.

Talvez, nos próximos dias, tenhamos o bom e velho medo, más notícias, isolamento, saudades, sem ir ao futebol, à praia, ao shopping. Sentiremos falta de nossas salas de trabalho, dos imperativos do trânsito, das filas de supermercados, das festas e shows. Mas também perceberemos o gênio que nos habita ao voltarmos a perceber as engrenagens das engenharias, a ciência que tantas vidas nos devolvem através da medicina e outras disciplinas do conhecimento, por entre cada mínimo detalhe vivo do tecido social que temos ajudado a construir. Mas há de transbordar em todos nós o AMOR, o estado latente de apaixonados pela vida, até que nos chegue naturalmente o momento da morte.

Ânimo há de ser a palavra, a propagar confiança e alegria, apesar dos maus instantes. Não temos que aguardar o momento do impacto, simplesmente. Há sempre algo importante a ser feito, se não exatamente por si mesmos, mas pelo próximo, numa irmandade ora natural, ora cristã de enxergarmos o mundo.

Muitos reclamarão não ter mencionado a palavra Deus. Como não, pergunto? Afinal não andei aqui repetindo em letras garrafais a palavra AMOR?

 





Mau-olhado tupiniquim

21 02 2018

Sabe aquelas histórias e saberes do povo – todos os povos têm -, tidas como “crendices populares”? Muitas são hilárias, gostosas de ouvir falar, normalmente contadas pelos de ontem, urbanos e rurais, porém ainda permeando nosso cotidiano, enquanto mais pesadas estiverem as atmosferas sociais. Entre elas o mau-olhado. Para alguns sofisticados, “quebranto”, outros dizem “encosto”, coisa de Zé Pilintra, daqueles de rabo e cachimbo nos beiços. A peste em figura de gente.

Ainda hoje ouvi contarem sobre um tal “Para Relógio”, vivente no Interior da Paraíba. Dizem, quando passava em frente de uma casa e olhava para dentro, o relógio da parede fazia din-dom e parava, às vezes pra sempre. Triste de quem cruzasse com ele e ouvisse um simples elogio que fosse: “que crianças lindas, comadre!” Pronto! Era diarreia, catapora e braço quebrado da noite para o dia. Pesado, o sujeito.

São muitas as histórias. E eu não acredito que num país desse tamanho, com tão ricas florestas e biomas não se tenha ao menos um pé de pião roxo, para combater esse mau-olhado. Ou um mero pé de pimenta do reino, que já serviria a debelar os efeitos danosos que andam secando tantas almas.

Mau-olhado da gota serena, esse! Tanta riqueza, tantas terras férteis e tecnologias disponíveis; incontáveis recursos energéticos à disposição de 210 milhões de bons trabalhadores, que construíram uma das 10 maiores economias do mundo. Uma cultura pujante e rica, capaz de abestalhar qualquer deus que se conheça. Mas?!… É peso!

Os milhares de terreiros e igrejas de todos os matizes estão quase acamados e febris de tanta dança, canto e queima de incenso Brasil afora, no meio do samba e pelas madrugadas nos morros. Nem Frei Beto tá aguentando mais a situação.

Mas também, juntam um monte de centenas de congressistas diuturnamente enfiando o dedo no traseiro do outro e do povo sofrido, depois cheirando e novamente enfiando, sem que a polícia dê conta, sem lei nem justiça. E quando as temos, haja ministro e desembargador enfiando e cheirando, sentando em cima, com outros soltando, soltando, soltando…

Isso é um mau-olhado terrível! Azar brabo! Brabíssimo! Deus me livre! A essa altura, Para Relógio é um verdadeiro santo, um coitado inocente, mesmo que fizesse parar o tempo. Ah, se pudéssemos sofrer um encosto capaz de fazer parar o tempo do Brasil, para dar tempo de fiscalizarmos, investigarmos, e punirmos nossos conhecidos malfeitores – apenas os conhecidos -, que já era de bom grado, antes de prescreverem suas penas. Mais aí seria um tempo demasiadamente longo parado, atrasando nossa história, a caminhada do povo brasileiro, inclusive os sem relógio, afeitos ou sujeitos apenas aos sinais da natureza.

Tem “encruzilhada” no caminho sim sinhô!

Xô, Alma vermelha! Xô, PT e seus asseclas enganadores, subversivos de alguns auspiciosos e inspiradores dogmas progressistas. Danem-se, almas de todas as cores, viciadas em apoiar a traição dos que pulam os muros da vergonha e da honra, deixando órfãos de bons exemplos seus povos humildes, mas que não esquecem de usurpar e carimbar os recursos que aqueles conquistam com o suor do trabalho de uma vida.

Já temos até ladrão honesto, canalha inocente, bandido bom, gópi…

Logo vão dizer que Gleisi Hofman está apenas afetada por TPM crônica, Temer queimou o saco numa vela acesa e Lula só não está mais doido do que a própria loucura, perseguido por terríveis forças do além…

Resta-lhes enfiar e cheirar, enfiar e cheirar, enfiar e cheirar…

Tenho medo de chegar a hora, conforme outra história ouvida hoje, da paz social ser detectada mediante o sinal inequívoco do ovo da mula estar muito ou pouco suado…

Oh, mau-olhado sangrento, esse!

Valei-me, Deus do céu!





Cabedelo (PB) oferece belezas naturais e históricas para moradores e turistas

10 01 2018
Uma cidade assediada pelos amantes dos esportes náuticos, de cultura, história, de belíssimas festas e bons momentos de calmaria em demorados banhos de mar…
Durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, Cabedelo recebe milhares de turistas vindos de Brasil todo, e até de outros países. As opções de lazer e paraísos naturais que a cidade portuária oferece são inúmeras, e encantam quem aqui chega.
Da culinária às praias, passando por pontos históricos e pela cultura local, Cabedelo oferece um leque de atividades e passeios para todos os estilos e gostos.
 
Cabedelo possui um dos litorais mais bonitos da Paraíba. São nove praias com areias brancas e água morna. Um paraíso para descanso, passeio ou prática de atividades marítimas. Ao longo do litoral, turistas e moradores podem desfrutar e conhecer as belezas das Praias do Dique, Miramar, Ponta de Mato, Formosa, Areia Dourada, Camboinha, Poço, Ponta de Campina e Intermares. 
Um dos pontos mais visitados da cidade, claro, é a histórica Fortaleza de Santa Catarina. Localizada à margem direita da barra do rio Paraíba do Norte, ao lado do Porto de Cabedelo, o imponente monumento, sua história e as crendices e lendas que a cercam, são sinônimos de resistência, força, arte e cultura popular para o povo cabedelense.
Composto por um conjunto arquitetônico com 20 compartimentos, dentre eles, a capela dedicada à Santa Catarina de Alexandria, a Casa da Pólvora, a Casa do Capitão-mor, duas prisões, oito alojamentos de soldados, quatro alojamentos de oficiais, além de um paiol, um poço de água doce e dois túneis. O local é todo cercado por paredões gigantescos adornados com canhões que foram utilizados por impávidos guerreiros. A Fortaleza é considerada por muitos estudiosos e historiadores, em tamanho e em história, como a mais importante da Região Nordeste.
As Ruínas do Almagre também são um importante monumento histórico e fazem parte do roteiro de passeios indispensáveis para quem vem à cidade. Tombadas desde 1938 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), as Ruínas da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, conhecida como Igreja do Almagre, estão localizadas na praia de Ponta de Campina. Erguida no final do século XVI, a Igreja, em estilo barroco, foi construída no contexto do processo de conquista do território e de catequização dos indígenas na Paraíba. O púlpito do Almagre é considerado pela Unesco como “único no mundo inteiro”, e um dos poucos que existem relacionados à missão indígena no litoral paraibano.
Dois locais que também não podem faltar no roteiro turístico de Cabedelo são as ilhas de Areia Vermelha e Restinga. O Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha, popularmente conhecido como Areia Vermelha, é um banco de areia de aproximadamente 2 Km de comprimento por 1 Km de largura, localizado no meio do mar e que sempre aparece quando a maré está baixa.
Já a Ilha da Restinga é um dos pontos turísticos mais interessantes do Litoral da Paraíba. São 530 hectares de terreno plano situado no Rio Paraíba, entre os municípios de Santa Rita, a oeste, e Cabedelo, a leste. O local fica a 1,2km do Oceano Atlântico, próxima a Foz do Rio Paraíba e do Porto de Cabedelo.
A Ilha da Restinga é formada pelo acúmulo de solo trazido pelo Rio Paraíba. Isso explica a sua riqueza geológica e a presença de diversos tipos de ecossistemas, como mangue, estuário, resquícios de mata atlântica, lagoas e mata de restinga.
A principal atração turística de Cabedelo, no entanto, é o famoso Por do Sol na Praia do Jacaré. Ao belíssimo evento natural do pôr do sol, iluminando as águas do Rio Paraíba, recortado pelo denso verde do manguezal em suas margens, soma-se a emocionante apresentação do ‘Bolero de Ravel’, executado desde 1980 pelo saxofonista Jurandy do Sax, a bordo de uma embarcação que flutua nas águas enquanto a luz do sol esmaece no horizonte.
 
O espetáculo, que mistura natureza, música e espiritualidade, e encanta milhares de turistas nacionais e estrangeiros, ocorre diariamente às 17h, e culmina com a apresentação da ‘Ave Maria’, às 18h.
 
Outra maravilha encontrada em Cabedelo é o Farol da Pedra Seca. Erguido em 1869, foi o primeiro farol da Paraíba e até hoje desempenha uma função importantíssima para a cidade. O canal de acesso para o Porto de Cabedelo tem este monumento cabedelense como referência. E nas noites escuras pode-se ver o brilho que guia marinheiros e pescadores há muitas décadas. Sua imponente exuberância permanece firme e repleta de histórias. Conta-se que o Farol foi construído em terra firme, porém, com o avanço progressivo do mar, hoje encontra-se a cerca de 400 metros da beira-mar. Os depoimentos mais antigos do bairro Ponta de Mato, afiançam que nas proximidades do Farol haviam habitações antigas que foram destruídas com o avanço do mar.
 
Opções não faltam para quem quer conhecer e desfrutar das belezas naturais e históricas que só Cabedelo possui. 
 
No site da Prefeitura Municipal de Cabedelo (PMC), é possível obter informações acerca de todos os pontos turísticos, além de dicas de hospedagens e culinária. 
 
Fonte: Secom Cabedelo




1º Festival Gastronômico – Uma Fortaleza de Sabores

14 11 2017

Boa iniciativa para o Turismo de Cabedelo-PB

O Município de Cabedelo, cidade litorânea da Região Metropolitana de João Pessoa-PB, acerta em cheio mais uma vez, ao promover o 1º Festival Gastronômico – Uma Fortaleza de Sabores. O evento marcado para os dias 17, 18 e 19 de novembro de 2017, das 16:00 às 21:00 horas, ocorrerá na belíssima Fortaleza de Santa Catarina, com ingressos ao preço simbólico de R$ 2,00.

Organizado pela Secretaria de Turismo (Setur), o Festival vai reunir diversos chefs locais e nacionais, restaurantes da cidade e empresas do ramo gastronômico, buscando divulgar e valorizar a culinária cabedelense e paraibana, bem como a riqueza cultural da cidade. Dentre os chefs confirmados, estão o renomado paraibano Onildo Rocha, Eliane Régis (DF), Andréa Hunka (PE) e Júnior França (BA).

Na noite da última quinta-feira, dia 09, o prefeito Leto Viana reuniu o trade turístico, empresarial e gastronômico da Paraíba para apresentar os detalhes do evento, reunindo o melhor da história, culinária e cultura da cidade portuária paraibana. Durante o lançamento do Festival, Leto Viana, acompanhado da primeira dama Jacqueline Monteiro, recebeu dos representantes das empresas apoiadoras do evento uma placa de menção honrosa em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao trade turístico e às empresas fomentadoras do crescimento econômico do Município.

“Quero parabenizar a todos da Secretaria de Turismo e a todos os parceiros pelo empenho e trabalho, que resultaram na concretização desse evento. Esse é o primeiro Festival Gastronômico de iniciativa do Município, e vem recebendo total incentivo do poder público. Através desse Festival, podemos demonstrar que existe muita qualidade na nossa gastronomia e, nesse momento de crise que todos os municípios do país enfrentam, é importante promover ações que fomentem o turismo e o comércio local. Aliado a isso, é importante ressaltar que estamos sempre buscando recursos e alternativas para fazer investimentos na infraestrutura da cidade para que o turismo seja cada vez mais fortalecido”.

O lançamento também contou com a presença da presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ruth Avelino, que comentou sobre a repercussão nacional que o evento vai ter, e parabenizou a iniciativa da Prefeitura de Cabedelo.

“Fortalecer a gastronomia de um destino turístico é fundamental, porque o turista quer provar a comida típica do local que ele visita. Esses festivais gastronômicos, cuja realização têm se fortalecido no Brasil inteiro e no Exterior, se encarregam de estimular os bares e restaurantes a se aprimorarem cada vez mais, e os turistas e moradores a valorizarem mais o que é produzido na cidade. A Prefeitura de Cabedelo, através da Secretaria de Turismo, teve essa iniciativa e a PBTur se acostou, fazendo a divulgação por acreditar que é muito importante a sua realização por fomentar a economia como um todo”.

Além das autoridades supracitadas, participaram do lançamento o representante do grupo Ser Educação, Jonaldo Janguiê; a gerente executiva da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Paraíba (Abrasel-PB), Gerusa Cardoso; o gerente do Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas da Paraíba (Sebrae-PB), Edilson Azevedo; além de secretários e vereadores municipais.

Quem for prestigiar o Festival, poderá degustar pratos com valores de até R$ 15 reais. Além disso, terão os momentos de ‘gastronomia kids’ com oficinas para crianças da rede municipal de ensino; ‘gastronomia fitness’, com alimentos veganos e vegetarianos; e, principalmente, gastronomia específica de frutos do mar – especialidade dos estabelecimentos cabedelenses.

Também estarão envolvidos no evento alunos dos cursos de Gastronomia da Uninassau JP e da Faculdade Internacional da Paraíba (FPB); alunos do Curso de Nutrição da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM); e alunos do Curso Técnico de Serviços de Restaurante e Bar do IFPB – Campus Cabedelo que, na ocasião, farão apresentação de alimentos reaproveitados e também vão promover aulas-shows sobre o Fishburguer – hambúrguer elaborado a partir do reaproveitamento das partes do peixe descartadas após retirada do filé.

Na Fortaleza de Santa Catarina, serão montados dezenas de estandes de bares e restaurantes, empresas do segmento alimentício industrial e comercial, além de diversas empresas parceiras que também divulgarão seus produtos(aproximadamente 40 empresas).  A estrutura vai contar com uma Praça de Alimentação, Praça de Eventos e um Espaço Gourmet onde ocorrerão aulas-shows dos chefs de cozinha e representantes de projetos convidados.

Para alguns dos expositores do evento, como o Grupo Renault e a Faculdade Uninassau de João Pessoa, agregar seu nome ao Festival traz vantagens e valoriza a cultural e a riqueza histórico-cultural de Cabedelo e da Paraíba.

“Estamos muito empolgados com a escolha da Fortaleza de Santa Catarina para a realização deste evento, do qual estamos muito orgulhosos de participar, a convite da Prefeitura de Cabedelo. A J. Carneiro tem muito interesse em co-participar de todas as iniciativas que divulguem aspectos históricos e culturais da Paraíba, e Cabedelo se destaca. A Fortaleza é mais do que um marco histórico: faz parte da nossa vida e das nossas tradições”, disse a gerente de marketing da Renaut na Paraíba, Maevi Nóbrega.

Quem estiver visitando o local também poderá contemplar e comprar produtos nas exposições de artesãos locais e visitar o estande do programa ‘Desenvolver Cabedelo’, em parceria com o Sebrae-PB, que orientará sobre empreendedorismo.

“Estamos todos muito empenhados nesse Festival. Além de uma grande variedade gastronômica, estamos reunindo vários segmentos dentro de um só evento, a exemplo do envolvimento do setor educacional, artístico, cultural, comercial e social. Sem falar que é um imenso prazer poder realizar tudo isso dentro do Forte, um patrimônio belíssimo e inspirador. Convidamos a todos para participarem de Uma Fortaleza de Sabores, que vai fortalecer a área gastronômica e turística do Município e pretende permanecer no nosso calendário de eventos”, destacou a secretária de Turismo, Jamille Queiroz.

O Festival  busca valorizar e divulgar a gastronomia e a cultura cabedelenses como roteiros turísticos, e vai reunir diversos restaurantes locais e de cidades circunvizinhas, como Lucena e João Pessoa. Trata-se de um ambiente recheado de diversidade, inivação e do melhor da História da Paraíba e do Brasil. Além disso, o lugar é lindo e muito bem cuidado.

Para alguns dos expositores do evento, como o Grupo Renault e a Faculdade Uninassau de João Pessoa, agregar seu nome ao Festival traz vantagens e valoriza a cultural e a riqueza histórico-cultural de Cabedelo e da Paraíba.

“Estamos muito empolgados com a escolha da Fortaleza de Santa Catarina para a realização deste evento, do qual estamos muito orgulhosos de participar, a convite da Prefeitura de Cabedelo. A J. Carneiro tem muito interesse em coparticipar de todas as iniciativas que divulguem aspectos históricos e culturais da Paraíba, e Cabedelo se destaca. A Fortaleza é mais do que um marco histórico: faz parte da nossa vida e das nossas tradições”, disse a gerente de marketing da Renaut na Paraíba, Maevi Nóbrega.

“Acho ser esta uma oportunidade ímpar de promover o empreendedorismo e a empregabilidade, ajudando a divulgar produtos e serviços. Chegamos até aqui através dos nossos próprios alunos do curso de gastronomia, que enxergaram essa ótima oportunidade de apresentar o produto por eles desenvolvido durante seus estudos. Além do que, a ideia do local e do próprio evento é bastante interessante para nossa empresa. Vamos realizar três aulas shows, além de oferecer o coquetel de pré-lançamento do evento”, completou o coordenador do Curso de Gastronomia da Faculdade Uninassau de João Pessoa, Filipe Tavares.

A atual Gestão Municipal de Cabedelo não tem medido esforços em promover vários programas de capacitação e apoio financeiro ao empreendedorismo. As ações são direcionadas às várias áreas de oportunidade de trabalho e produção, principalmente aos microempresários(MEIs), como uma ferramenta de fomento à criação de novas oportunidades de emprego no município. Neste esforço, destaca-se a parceria feita com o Sebrae-PB e outras instituições de ensino.

“Cabedelo está de parabéns, porque um evento como esse traz para a cidade um destaque não só em nível de Paraíba, mas também fora dela. As cidades brasileiras que se destacam em eventos começaram com iniciativas pequenas que, no decorrer dos anos, foram crescendo e se tornaram atrações gigantescas e que hoje são referências. Temos locais que, quando pensamos em um mês qualquer, já imaginamos os eventos que nelas acontecem. E isso é um processo. Cabedelo, por ser uma cidade histórica e ser contemplada com as tantas belezas naturais, com esse evento dá um passo nessa direção”, comentou o Analista e Gestor Interino de Turismo do Sebrae, Alexandro Teixeira.

Fonte: Secom – Cabedelo

 





Mais do mesmo, sem chegar ao fundo do poço

16 08 2017

Neste instante da política econômica brasileira o tema principal é a elevação do teto do Déficit Público para 2017 e 2018. Parece que vamos a 159 bilhões. O que requer autorização do Congresso. Trata-se de um atestado de incompetência da equipe econômica de Temer, ainda assim, bem mais equilibrada do que a de Dilma.

O valor do déficit é monstruoso mesmo em se tratando de uma enorme economia como a brasileira. Porém, é ínfimo, se comparado aos montantes bilionários que a toda hora e há anos têm seus desvios investigados e publicados Brasil afora. Assim, fica fácil acreditar na informação propagada por alguns setores da política de que o lulopetismo teria, até sua saída promovido prejuízos da ordem de 1,7 trilhões de reais nos últimos anos de seus governos. E que ainda estaríamos pagando essa conta astronômica, criada por esses criminosos, diga-se de passagem, apoiados e eleitos com e pelo mesmo PMDB de Temer.

Já não há como dar crédito ao Governo Temer no que tange ao arremedo de ajustes no custeio da máquina pública, com superficial redução no número de ministérios, de cargos comissionados a serem ocupados e simples e até criminoso corte em investimentos, como se estes pudessem ser considerados apenas como despesas. Na verdade, a sangria criminosa foi bem maior do que se podia imaginar e ruim de ser assumida pelo governo atual, mais preocupado em poupar seus membros de vexames judiciais já bem julgados pelo povo esclarecido.

Não se ouve falar em corte ou redução de privilégios nos Três Poderes da República. Em todos os seus gabinetes de luxo, milhares de autoridades queimam anualmente bilhões e bilhões de reais suficientes a resolver bem as carências da Saúde, por exemplo. Esbanjam os recursos da Nação Brasileira com a compra e manutenção desnecessária de milhares de veículos e moradias funcionais, por entre astronômicas despesas de representação, muitas vezes ilícitas. Está tudo às claras e em alguns casos muito bem denunciados publicamente. Também é público e notório que nosso povo ainda está pagando a conta de boa parte dessa roubalheira através do aumento no preço dos combustíveis. Ainda querem aumentar taxas e impostos, quando deviam estar promovendo severa desoneração fiscal e tributária no país. O sistema financeiro brasileiro rouba descaradamente a população sob os auspícios do governo brasileiro, sócio dessa empreitada. Isso deveria envergonhar nossos governantes. Ao contrário, na cúpula dos Três Poderes da República o que se vê são armadilhas e conchavos políticos visando apenas salvar a pele de verdadeiros vagabundos das raias da justiça. Aliás, escândalos políticos via Operação Lava-jato ou outros meios já fazem parte do nosso cotidiano. Precisamos é olhar para frente, em busca de um Projeto de Brasil, um Programa Civilizatório para nosso povo e pautar a reforma política possível nesse esforço.

Este é apenas um breve instante da situação vivida pela sociedade brasileira, aparentemente resignada ou achando que tudo é uma brincadeira passageira, curtindo suas incompetências, mesmices e imoralidades político-administrativas. Portanto, haveremos de continuar rumo ao fundo do poço, isso caso o Governo Temer saiba onde ele fica.

 

Roberto Carlos Rangel Costa é Arte-educador, escritor e jornalista da Prefeitura Municipal de Cabedelo-PB.





Prefeitura de Cabedelo(PB) é contemplada com verbas federais para reformas do Teatro Santa Catarina e do Campo de Futebol

19 04 2017

A cidade de Cabedelo, município litorâneo de 65.000 habitantes, situado na Região Metropolitana de João Pessoa – PB, apesar da grave crise econômica que continua afetando a grande maioria dos municípios brasileiros, não para de dar exemplos de boas práticas administrativas, controlando as contas públicas e investindo no social e na infraestrutura.  É que o município acaba de ser contemplado com dois novos convênios federais que vão possibilitar a reforma do Teatro Santa Catarina e do Campo de Futebol Francisco Figueiredo de Lima.

Ao todo, os dois convênios – frutos de articulações do prefeito Leto Viana junto à bancada federal – somam R$ 2.242.500 (dois milhões, duzentos e quarenta e dois mil e quinhentos reais). Vale lembrar que a homologação de convênios como esse só são possíveis graças a austera e correta política fiscal adotada pela atual gestão Leto Viana. Até o final de 2013, por longos anos, o município não podia receber aportes federais por estar negativado no Cauc – Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias, espécie de Serara da administração pública.

Para a reforma do Teatro Santa Catarina, o Ministério do Turismo disponibilizou R$ 487.500,00. A emenda impositiva aguarda a aprovação da proposta pelo Ministério para iniciar a contratação junto à Caixa Econômica Federal (CEF).

Já para a ampliação e reforma do Campo de Futebol, foram destinados R$1.760.000,00 do Ministério dos Esportes. A verba também aguarda aprovação da proposta para iniciar a contratação do convênio junto a CEF.

“Temos ido a Brasília articulado com a bancada federal paraibana para conseguirmos recursos que possibilitem, ainda mais, uma melhor estrutura para a nossa cidade. A reforma do Teatro Santa Catarina foi um compromisso nosso desde que assumimos e, agora, poderá ser realizada, devolvendo à população esse importante equipamento cultural. Assim como o Campo de Futebol, que vai possibilitar mais um espaço de lazer e esportes para os cabedelenses. Os convênios firmados são frutos de nosso trabalho, de nossa articulação e de nossa vontade de oferecer a Cabedelo mais desenvolvimento, mais estrutura e mais obras. Vamos entrar com uma contrapartida nas duas intervenções, e vamos torcer e trabalhar para que os trâmites legais e burocráticos – inerentes a todo convênio federal – sejam resolvidos de forma rápida”, destacou Leto.

As reformas – O Teatro Santa Catarina foi inaugurado pelo Governo do Estado da Paraíba no ano de 1987 e, de imediato cedido ao Município de Cabedelo. Em 2016, após vistoria, o local foi interditado para evitar acidentes, já que sua estrutura estava danificada. Desde sua inauguração, o Teatro nunca passou por uma grande reforma, apenas por reparos,

As intervenções previstas agora constarão da recuperação de toda a coberta e parte elétrica e hidráulica, banheiros e pintura.

Já o Campo de Futebol Francisco Figueiredo de Lima, no bairro de Ponta de Matos, passará por ampliação e reforma, com a construção do vestiário, recuperação das arquibancadas e da iluminação e aquisição de equipamentos – uma antiga aspiração da população cabedelense.

Fonte: Secom – Cabedelo





Combate à Febre Amarela – Faça a sua parte

16 03 2017

Não se trata de uma intercorrência virtual, uma mera especulação a respeito de alguns poucos focos da doença. A Febre Amarela é uma realidade no Brasil e precisa, logo cedo, que cada um faça sua parte no combate a essa epidemia.

É bom saber: Febre Amarela MATA e seu principal mosquito transmissor é AEDES AEGYPTI. Portanto, você está esperando o quê?

O Estado da Paraíba continua sendo uma área livre de Febre Amarela. Apesar disso, em fevereiro de 2017, veio a óbito, em João Pessoa, um turista vindo do Espírito Santo que foi notificado como caso suspeito. Os resultados dos exames estão sendo aguardados. Não houve registros posteriores que indiquem que outros casos suspeitos tenham chegado no Estado. Mas, e daí? Então, vamos ficar aguardando que a epidemia já real noutros estados da federação chegue até nós, para tomarmos a iniciativa do combate?

Ainda segundo o Ministério da Saúde(MS), em 2016, foram confirmados 07 casos em Goiás, São Paulo e Amazonas; 05 deles evoluindo para ÓBITO. Já em 2017, foram confirmados 63 casos da doença, nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Distrito Federal, sendo 34 MORTES confirmadas.

Nesta quarta-feira, dia 15 de março, a Agência Brasil informou a confirmação de 02 casos de Febre Amarela no Rio de Janeiro, na região de Cassimiro de Abreu, tendo 01 dos casos evoluído a ÓBITO.

Portanto, com a chegada das chuvas em várias regiões, aumenta bastante a proliferação do Aedes Aegypti que, todos sabem, é o principal transmissor não só da Febre Amarela, como da Dengue, Chikungunya e Zika vírus.

Se você vai viajar a estados onde já ocorre a doença, procure orientação de como obter a vacina contra a Febre Amarela. Caso sinta sintomas de qualquer uma dessas doenças, informe o serviço público de saúde mais próximo de você.

NÃO DEIXE QUE O MOSQUITO AEDES AEGYPTI CONTINUE MATANDO